domingo, 1 de dezembro de 2013

Prática 9. Anatomia do caule - contagem de anéis anuais


1- INTRODUÇÃO

A idade de qualquer organismo vivo é o período de vida que ele tem, considerado desde a sua origem ou surgimento até um ponto determinado no tempo. A idade da árvore como o número de anos transcorridos desde a germinação da semente, ou da brotação das touças de uma raiz, até o momento em que é observado ou medido. Genericamente o estudo da idade crescimento da árvore, das florestas, e suas implicações são tratados pela epidometria. Os anéis de crescimento resultam da deposição sucessiva de camadas de tecidos lenhosos do fuste, em razão da atividade cambial periódica. Assim, a atividade do câmbio vai acrescentando ano a ano camadas justapostas que irão estruturar o material lenhoso, formando os anéis de crescimento.

2- OBJETIVO

Estimar a idade de exemplares arbórios através do método de contagem dos anéis de crescimento secundário.

3- MATERIAL

01 Lupa ou estereomicroscópio;
01 Lixa de madeira;
01 a 03 Exemplares de discos caulinares.

04- MÉTODOS

O anel de crescimento está composto de duas camadas, a primeira  de tonalidade mais clara, que é chamada de lenho inicial  ou primaveril, e a segunda, de tonalidade mais escura, chamada de lenho tardio ou secundário.

     1. Com o auxílio de uma camera fotografamos e identificamos o lenho primaveril e secundário;

Essa diferença de crescimento entre os tecidos do lenho inicial e lenho tardio, representados nas camadas justapostas, produz nitidamente áreas concêntricas, que são chamadas de anéis de crescimento.

     2. Com o auxílio da lixa e do estereomicroscópio tentamos estimar por contagem a idade dos exemplares de caule.

Para facilitar a contagem dos anéis de crescimento são utilizados lentes corantes, luz, álcool, gasolina, raios ultravioletas, polidez da superfície e leve queimadura da superfície dos discos amostrais.



Foto 1




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5- CONCLUSÃO

Nesta aula aprendemos que é possível estimar a idade de uma árvore através do método de contagem dos anéis de crescimento secundário. Dessa forma alcançamos com satisfação os objetivos desta aula.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIOTEC LÂMINAS E MATERIAL DIDÁTICO. Manual de Microscopia aplicada a biologia. São Paulo: BIOTEC, [200- ?]. 14 p.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica: organografia - quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4ª ed., Viçosa: UFV, 2003. p 96-107. 

ENCINAS, José Imaña. Idade e crescimento das árvores. Brasília: Universidade de Brasília. Departamento de Engenharia Florestal, 2005, 43p.

Postado por: Carol Mendes.

24 comentários:

  1. Uma das características que mais diferencia as porções de lenho de uma árvore é a formação de cerne e alburno. Na planta viva esta estrutura, recoberta exteriormente pelo súber e respectivo ritidoma (a casca), forma o tronco da árvore.Assim, um corte transversal num tronco de árvore, permite observar que este é formado por vários anéis circulares concêntricos, que correspondem ao crescimento da árvore e que organizam a sua estrutura.

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  2. Essa aula foi muito interessante pois não tinha noção de como se contava a idade das plantas...Então aprendi que é atraves dos aneis de crescimento.

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  3. O Caule é a parte geralmente áerea do corpo do vegetal superior, com a função de sustentar as folhas, dirigí-las de forma a que melhor recebam a luz do sol e conduzir a seiva, tanto no sentido ascendente como no descendente. Alguns caules se adaptaram, ainda para armazenar alimentos ou água e, ainda, para permitir a flutuação das plantas aquáticas .

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  4. O Caule é a parte geralmente áerea do corpo do vegetal superior, com a função de sustentar as folhas, dirigí-las de forma a que melhor recebam a luz do sol e conduzir a seiva, tanto no sentido ascendente como no descendente. Alguns caules se adaptaram, ainda para armazenar alimentos ou água e, ainda, para permitir a flutuação das plantas aquáticas .

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  5. Quando o tronco de uma árvore é cortado, é fácil notar que existem círculos escuros. Cada círculo desse é chamado de anel de crescimento. Cada anel corresponde a um ano de vida.
    Os anéis são contados de dentro para fora, a partir da medula. Nas árvores que vivem em regiões de clima temperado esses anéis são bem fáceis de contar. Já nas espécies de regiões tropicais, como é o caso do Brasil, os anéis são difíceis de definir

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  6. Anéis de crescimento são visíveis a olho nu ou através do microscópio, devido a diferenças nas propriedades físicas dos elementos do xilema, produzidos durante o crescimento cíclico.

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  7. Uma forma de melhor visualizar os anéis anuais, são lixando o tronco ou molhando o com álcool, fazendo com que os aneis fiquem mais visíveis.

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  8. A diferença de crescimento entre o tecidos do lenho inicial e lenho tardio, representados nas camadas jutapotas, produz nitidamente áreas concêntricas, que são chamadas anéis de crescimento.
    Protoxiema - (cerne)
    Metaxilema - (alborno)

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  9. Os anéis de crescimento (crescimento periódico dos tecidos vasculares), são visíveis quando cortamos um caule lenhoso transversalmente. Em geral, os anéis são formados anualmente e, desta forma, o número de anéis pode fornecer uma estimativa da idade da árvore.

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  10. além de darem a conhecer a idade de uma árvore, os anéis são importantes no estudo meteorológico, como o Doutor Guilherme já expos, as árvores têm capacidade para armazenar nos anéis dos seus troncos, com grande detalhe, as variações do clima. Anéis mais largos correspondem a verões frios e secos, já os mais finos correspondem ao oposto, ou seja, a espessura varia consoante a quantidade de chuva, as temperaturas, as pragas ou os surtos de doenças.

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  11. Nesta aula prática, observamos exemplares de discos caulinares.
    Mesmo a olho nu foi possível estimar a idade dos exemplares.
    Aprendemos que dois anéis equivalem a um ano e que a espessura do anel primaveril varia de acordo com a intensidade das chuvas:
    mais chuva- anel primaveril mais espesso;
    menos chuva – anel primaveril menos espesso.

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  12. Nesta aula aprendemos a contar a idade da planta, que se da pelo anel de crescimento onde é composto por duas camadas que são: a camada de lenho inicial e a camada de lenho tardio.

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  13. Podemos aprender nesta aula sobre como contar a idade de uma planta através de seus anéis de crescimento.O conjunto de dois anéis equivale a a um ano de vida da planta.O anel de crescimento está composto de duas camadas uma mais clara e outra mais escura;sendo que a mais clara é conhecida como lenho primaveril ou inicial e a de tom mais escuro chamado de lenho tardio ou secundário.

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  14. O lenho das gimnospermas é considerado homogêneo porque é constituído em quase sua totalidade por traqueídes e
    fibrotraqueídes no eixo axial e no eixo radial por traqueídes modificadas ou mais raramente por células parenquimáticas

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  15. O anel de crescimento está composto de duas camadas, a primeira de tonalidade mais clara, que é chamada de lenho inicial ou primaveril, e a segunda, de tonalidade mais escura, chamada de lenho tardio ou secundário.
    Para facilitar a contagem dos anéis de crescimento são utilizados lentes corantes, luz, álcool, gasolina, raios ultravioletas, polidez da superfície e leve queimadura da superfície dos discos amostrais.

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  16. Como é interessante saber que para cada camada, cada cor de um lenho tem sua necessidade, seu uso com o qual.

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  17. Essa aula foi muito interessante pois nela conseguimos identificar e contar o numero dos anéis do caule a olho nu, e aprendemos que cada anel refere-se à idade da arvore.

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  18. Nesta aula aprendemos que é possível estimar a idade de uma árvore através do método de contagem dos anéis de crescimento secundário.

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  19. Aprendemos que esses anéis são formados pela proliferação de celulas

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  20. A criacao dos aneis das arvores acontece desta forma:A madeira é composta por células mortas de xilema (seiva rica em água e sais minerais) que têm como função transportar os nutrientes das raízes ao resto da planta. Assim sendo, este fenômeno ocorre porque no início da época, as células de xilema são dotadas de paredes mais finas, o que faz com criem uma zona mais clara de anéis, denominada por alburno (responsável por enviar a seiva repleta de nutrientes das raízes até aos ramos e folhas).
    Já no final da época de crescimento, as paredes das células já estão mais compactas, o que possibilita a formação de faixas mais escuras, a chamada de cerne, ou seja, as células velhas de xilema que estão dentro do alburno deixam de transportar seiva e transformam-se em cerne

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  21. Os caules podem apresentar diversas modificações e desempenhar funções distintas de acordo com suas necessidades adaptativas, como os aéreos a exemplo das gavinhas (auxiliam no suporte), os subterrâneos no caso dos tubérculos e bulbos (armazenamento de nutrientes) e os suculentos (armazenamento de água) (RAVEN et al., 2007).

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  22. Os anéis são formados graças a uma alteração na atividade do câmbio vascular. O câmbio vascular é o meristema lateral responsável por dar origem ao xilema secundário.Tal como nas raízes os caules apresentam uma estrutura primária e secundária semelhante em termos de tecidos mas com uma organização diferente.

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  23. Aula de anatomia do caule e contagem de aneis com o Biólogo Dr Guilherme Araújo Lacerda(CRBIO 44480/04-D).
    A idade da árvore como o número de anos transcorridos desde a germinação da semente, ou da brotação das touças de uma raiz, até o momento em que é observado ou medido. Genericamente o estudo da idade e crescimento da árvore, das florestas, e suas implicações são tratados pela epidometria. Os anéis de crescimento resultam da deposição sucessiva de camadas de tecidos lenhosos no fuste, em razão da atividade cambial periódica. Assim, a atividade do câmbio vai acrescentando ano a ano camadas justapostas que irão estruturar o material lenhoso, formando os anéis de crescimento.

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