segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Prática 4- Cortes a mão livre e Substâncias ergásticas

1. INTRODUÇÃO

Para a observação microscópica em microscopia óptica é indispensável que o material a ser observado seja suficientemente fino e transparente. Isto significa que o material deve ser cortado e posteriormente, clarificado, podendo ser, a seguir, corado ou não.

2. OBJETIVO

Preparar o material vegetal de acordo com as técnicas de cortes a mão livre, montagem e coloração/descoloração histológica vegetal para microscopia óptica.

3. MATERIAL

01 Lâminas de barbear;
03 Placas de Petri;
10 Lâminas de microscopia (limpas e secas);
10 Lamínulas de microscopia (limpas e secas);
01 Folhas de isopor grosso;
01 mL corante Lugol;
05 mL hipoclorito de sódio 2%;
10 mL de água destilada (pisseta)
01 Microscópio óptico;
01 Batata-Inglesa;
01 Caule de Coroa-de-Cristo;
01 Folha de Purpurina.


4. MÉTODOS
  • No isopor foi montada uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida cortados;
  • Usamos a lâmina de barbear para fazer os  cortes transversais, paradérmicos, longitudinais radiais e tangencias  e colocamos nas Placas de Petri contendo água destilada;
  • Selecionamos os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxilio do pincel (uso pessoal);
  • Colocamos sobre a lâmina os cortes (corados ou descorados), cobrimos com a lamínula e observamos ao microscópio óptico;
  • Raspamos na batata inglesa, na folha de purpurina e no látex da Coroa-de-Cristo uma gota de material e espalhamos sobre a lâmina, usamos o corante lugol e observamos ao microscópio óptico;
  • Fotografamos as imagens com o auxílio de uma câmera.


Foto 1 - Caule Batata Inglesa
Observada na Objetiva de 40 x.
Zoon da Câmera 2.0.
Foto 2 - Caule de Coroa-de-Cristo
Observada na objetiva de 10 x.


Foto 3 - Folha de Purpurina
Observada na objetiva de 10 x.
Foto 4 - Folha de Purpurina
Corte Paradérmico
Observada na objetiva de 10 x.



5. CONCLUSÃO

Nessa aula aprendemos que para visualizarmos algumas substâncias denominadas Ergásticas, devemos fazer diferentes tipos de cortes como por exemplo: transversais, longitudinais, paradérmicos e tangenciais.
Na batata inglesa utilizamos corte transversal de modo que podemos observar os grãos de amido. Utilizamos corte transversal na Coroa-de-Cristo e podemos observar os seus grãos de amido que eram menores em relação aos da batata. Na folha de Purpurina foi utilizado o corte paradérmico e podemos identificar os estômatos e rafides.



6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, F. de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3ª ed., São Paulo: Atheneu, 2009. 228p.

Postado por: Carol Mendes.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

CURIOSIDADE

Essa postagem é apenas uma curiosidade que achei super interessante e resolvi compartilhar.
Espero que gostem!


Flores poderosas - Desintoxicação do solo e produção de platina

Um grupo de pesquisadores liderado pelo WMG (Warwick Manufacturing Group) da Universidade de Warwick está entrando em um programa de pesquisa de £ 3.000.000, chamado “Cleaning Land for Wealth” (CL4W).
A pesquisa consiste em utilizar uma classe comum de flor para restaurar solos envenenados e, ao mesmo tempo, produzir platina nano dimensionada e nanopartículas de arsénio sob medida para a utilização destes em conversores catalíticos, tratamentos de câncer e uma variedade de outras aplicações.

Um grupo organizado pelo Conselho de Pesquisa de Engenharia e Ciências Físicas (EPSRC) permitiu aos pesquisadores das Universidades de Warwick, de Newcastle, Birmingham, Cranfield e de Edimburgo se unirem e compartilharem tecnologias e habilidades para chegar a um projeto de pesquisa interdisciplinar e inovadora, que poderia ajudar a resolver desafios tecnológicos e ambientais.

Os pesquisadores reuniram os seus conhecimentos de como usar plantas e bactérias para absorver elementos particulares e produtos químicos e posteriormente colher, processar e recolher esse material.

Eles estão confiantes de que podem usar classes comuns de flores e plantas (como Alyssum), para remover de solos poluídos e cursos de água substâncias químicas tóxicas, como arsênico e platina, permitindo que o solo se recupere e se torne reutilizável.

Isso em si já seria uma grande conquista, mas com o avanço das pesquisas os pesquisadores descobriram que, em conjunto, possuíam o conhecimento para conseguir muito mais do que apenas a limpeza de terrenos.

O professor Kerry Kirwan, da WMG da Universidade de Warwick, principal pesquisador do projeto, explicou que o processo que está em desenvolvimento não apenas irá remover venenos como arsênio e platina de solos e águas contaminados, como também poderá desenvolver processos adequados de biorefinação, que pode adaptar as formas e tamanhos das nanopartículas metálicas.

Isso daria a fabricantes de conversores catalíticos, desenvolvedores de tratamentos de câncer e outras tecnologias a fórmula certa, com tamanho e funcionalidade ideais, sem precisar de refinamento subseqüente.

Também é esperado a recuperação de outros materiais de maior valor, tais como produtos mais finos para química, química farmacêutica, anti-oxidantes e etc, durante o próprio processo de Biorrefinamento.


fonte:  www.quimica.com.br

Postado por: Carol Mendes.