Para a observação microscópica em microscopia óptica é indispensável que o material a ser observado seja suficientemente fino e transparente. Isto significa que o material deve ser cortado e posteriormente, clarificado, podendo ser, a seguir, corado ou não.
2. OBJETIVO
Preparar o material vegetal de acordo com as técnicas de cortes a mão livre, montagem e coloração/descoloração histológica vegetal para microscopia óptica.
3. MATERIAL
01 Lâminas de barbear;
03 Placas de Petri;
10 Lâminas de microscopia (limpas e secas);
10 Lamínulas de microscopia (limpas e secas);
01 Folhas de isopor grosso;
01 mL corante Lugol;
05 mL hipoclorito de sódio 2%;
10 mL de água destilada (pisseta)
01 Microscópio óptico;
01 Batata-Inglesa;
01 Caule de Coroa-de-Cristo;
01 Folha de Purpurina.
4. MÉTODOS
- No isopor foi montada uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida cortados;
- Usamos a lâmina de barbear para fazer os cortes transversais, paradérmicos, longitudinais radiais e tangencias e colocamos nas Placas de Petri contendo água destilada;
- Selecionamos os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxilio do pincel (uso pessoal);
- Colocamos sobre a lâmina os cortes (corados ou descorados), cobrimos com a lamínula e observamos ao microscópio óptico;
- Raspamos na batata inglesa, na folha de purpurina e no látex da Coroa-de-Cristo uma gota de material e espalhamos sobre a lâmina, usamos o corante lugol e observamos ao microscópio óptico;
- Fotografamos as imagens com o auxílio de uma câmera.
Foto 1 - Caule Batata Inglesa Observada na Objetiva de 40 x. Zoon da Câmera 2.0. |
Foto 2 - Caule de Coroa-de-Cristo Observada na objetiva de 10 x. |
Foto 4 - Folha de Purpurina Corte Paradérmico Observada na objetiva de 10 x. |
5. CONCLUSÃO
Nessa aula aprendemos que para visualizarmos algumas substâncias denominadas Ergásticas, devemos fazer diferentes tipos de cortes como por exemplo: transversais, longitudinais, paradérmicos e tangenciais.
Na batata inglesa utilizamos corte transversal de modo que podemos observar os grãos de amido. Utilizamos corte transversal na Coroa-de-Cristo e podemos observar os seus grãos de amido que eram menores em relação aos da batata. Na folha de Purpurina foi utilizado o corte paradérmico e podemos identificar os estômatos e rafides.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, F. de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3ª ed., São Paulo: Atheneu, 2009. 228p.
Postado por: Carol Mendes.
Postado por: Carol Mendes.