quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PRÁTICA 11. Anatomia da flor-estruturas florais



1. INTRODUÇÃO
      
   A flor é a estrutura reprodutora característica das plantas denominadas espermatófitas ou fanerogâmicas. A função de uma flor é a de produzir sementes através das reprodução sexuada . Para as plantas, as sementes representam o embrião, que irá germinar quando entrar em contato com um substrato propicio; as sementes são o  principal  meio através do qual as espécies de angiospermas e gimnospermas se perpetuam e se propagam. Todas as espermatófitas possuem flores que produziram sementes, mas a organização interna da flor é muito diferente nos dois principais grupos de espermatófitas: gimnospermas e angiospermas. As gimnospermas podem possuir flores que se reúnem em estróbilos, ou a mesma flor típica de angiosperma é composta por quatro tipos de folhas modificadas, tanto estrutural como fisiologicamente, para produzir e proteger os gametas: sépalas, pétalas estames e carpelos . nas angiospermas, a flor dá origem, após a fertilização e por transformação de algumas das suas partes, a um fruto que contem as sementes.


2. OBJETIVO

        Reconhecer os diferentes tipos de estrururas florais no Hibiscus sp. e transpor este conhecimento para as demais angiospermas.

3. MATERIAL

01 Flor de Hibiscus sp.;
01 Pinça ou pincel;
01 Microscópio óptico;
01 Esteromicroscópio; 
01 Gota de água;
01 Lâmina de barbear;
01 Lâmina;
01 Lamínula;
01 Microscópio trinocular acoplado aTV.

4. MÉTODOS

1) Identificamos na flor de Hibiscus as anteras e com o auxilio da pinça ou pincel recolhemos alguns grãos de pólen;
2) Espalhamos cuidadosamente pela lâmina, gotejamos a água  e cubrimos com a lamínula;
3) Fotografamos com o auxilio de uma câmera ou celular;
4) Com a lâmina fizemos um corte longitudinal na base da flor realçando as estruturas internas da mesma;
5) Observamos estas mesmas estruturas no estereomicroscópio;
6) Nomeamos todas as estruturas anatômicas externas e internas nas fotografias.

Foto 1 - Flor de Hibiscus sp.

Foto 2 


Foto 3  - Antera
Foto 4 - Carpelo
Foto 5 - Grãos de Polém
Objetiva de 40x
Foto 6 - Corte Longitudinal



Foto 7 - Ovário


5. CONCLUSÃO

      Nesta aula verificamos através das varias estruturas analisadas é possível identificar diversas estruturas gerais das flores, podemos identificar a parte reprodutiva da planta, e com isso alcançamos com satisfação o objetivo dessa aula. 

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica: organografia - quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4ª ed., Viçosa: UFV, 2003. p 96-107. 


Postado por André Pereira.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Prática - 10. Anatomia da Raiz

 1INTRODUÇÃO


                  Na estrutura anatômica da raiz de uma monocotiledônea, podemos distinguir a epiderme, constituída por uma camada de células vivas que reveste a raiz com crescimento primário (sistema dérmico), no sistema fundamental, a zona cortical ou córtex constituída geralmente por células de parênquima e cuja camada mais interna é designada endoderme, formada por células cuja parede contém algumas zonas suberificadas, a pare externa da zona cortical pode designar-se de exoderme podendo apresentar várias camadas de células compactadas, o cilindro central, que inclui o sistema vascular apresenta uma camada exterior de células em geral parenquimatosas, formando o pericilco, tecidos vasculares (feixes de xilema e de floema) e, nas raizes desenvoldivas observa-se a medula, zona central da estrutura, preenchida por células parenquimatosas.


 2- OBJETIVO


              Reconhecer os diferentes tipos de estruturas radiculares nas espécies vegetais existentes na coleçao do laminário disponibilizado.

3- MATERIAL

01 Microscópio óptico
04 Lâminas de cada caixa do laminário de botânica
01 Microscópio trinocular acoplado a TV.

4- MÉTODOS

Acompanhamos a leitura das lâminas através do roteiro de aulas práticas sendo:



DIVISÃO ANGIOSPERMA

Classe Lilipsida (monocotiledôneas)



  • 05 B - Liliaceae - mitose - (FA/FG)


                               Allium cepa - Ponta da raiz - Corte longitudinal
                                      Nome popular: Cebola


Foto 1. Aumento de 40x
Obs.: Camera estava com zoom aumentado em 4x


  • 13 B - Iridaceae - raiz monocotiledônea - (H/F)

Iris germanica - raiz - Corte transversal
Nome popular : Íris, Íris-barbado, Flor-de-lis

                                                                  Foto 2Aumento de 40x
Obs.: Camera estava com zoom aumentado em 4x




  • 36 B - Orchidaceae - velame - (H/F)

Cattleya - raiz - Corte transversal
Nome popular: Orquídea


Foto 3. Aumento de 40x


Classe Magnolipsiada (eudicotiledôneas)

  • 10B - Vitaceae - raiz eudicotiledôneas - (H)

Cissus gongylodes - raiz - Corte transversal

Foto 4. Aumento de 40x


5- CONCLUSÃO

               Nesta aula conhecemos a anatômica da raiz de uma monocotiledônea e podemos diferenciar a epiderme constituída por uma camada de células vivas que reveste a raiz com crescimento primário. Conhecemos também a estrutura da raiz de uma eudicotiledônea  que possui epiderme, zona cortical e cilindro central, limitado pela endoderme. 
                 Desse  modo, alcançamos com satisfação os objetivos desta aula.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BIOTEC LÂMINAS E MATERIAL DIDÁTICO. Manual de Microscopia aplicada a biologia. São Paulo: BIOTEC, [200- ?]. 14 p.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica: organografia - quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4ª ed., Viçosa: UFV, 2003. p 96-107. 

Postado por Geisy Freitas.


Prática 9. Anatomia do caule - contagem de anéis anuais


1- INTRODUÇÃO

A idade de qualquer organismo vivo é o período de vida que ele tem, considerado desde a sua origem ou surgimento até um ponto determinado no tempo. A idade da árvore como o número de anos transcorridos desde a germinação da semente, ou da brotação das touças de uma raiz, até o momento em que é observado ou medido. Genericamente o estudo da idade crescimento da árvore, das florestas, e suas implicações são tratados pela epidometria. Os anéis de crescimento resultam da deposição sucessiva de camadas de tecidos lenhosos do fuste, em razão da atividade cambial periódica. Assim, a atividade do câmbio vai acrescentando ano a ano camadas justapostas que irão estruturar o material lenhoso, formando os anéis de crescimento.

2- OBJETIVO

Estimar a idade de exemplares arbórios através do método de contagem dos anéis de crescimento secundário.

3- MATERIAL

01 Lupa ou estereomicroscópio;
01 Lixa de madeira;
01 a 03 Exemplares de discos caulinares.

04- MÉTODOS

O anel de crescimento está composto de duas camadas, a primeira  de tonalidade mais clara, que é chamada de lenho inicial  ou primaveril, e a segunda, de tonalidade mais escura, chamada de lenho tardio ou secundário.

     1. Com o auxílio de uma camera fotografamos e identificamos o lenho primaveril e secundário;

Essa diferença de crescimento entre os tecidos do lenho inicial e lenho tardio, representados nas camadas justapostas, produz nitidamente áreas concêntricas, que são chamadas de anéis de crescimento.

     2. Com o auxílio da lixa e do estereomicroscópio tentamos estimar por contagem a idade dos exemplares de caule.

Para facilitar a contagem dos anéis de crescimento são utilizados lentes corantes, luz, álcool, gasolina, raios ultravioletas, polidez da superfície e leve queimadura da superfície dos discos amostrais.



Foto 1




Foto 2


Foto 3


Foto 4


Foto 5


Foto 6


Foto 7


Foto 8


Foto 9

5- CONCLUSÃO

Nesta aula aprendemos que é possível estimar a idade de uma árvore através do método de contagem dos anéis de crescimento secundário. Dessa forma alcançamos com satisfação os objetivos desta aula.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIOTEC LÂMINAS E MATERIAL DIDÁTICO. Manual de Microscopia aplicada a biologia. São Paulo: BIOTEC, [200- ?]. 14 p.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica: organografia - quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4ª ed., Viçosa: UFV, 2003. p 96-107. 

ENCINAS, José Imaña. Idade e crescimento das árvores. Brasília: Universidade de Brasília. Departamento de Engenharia Florestal, 2005, 43p.

Postado por: Carol Mendes.

Prática 8. Laminário permanente - anatomia do caule


1- INTRODUÇÃO

    O caule suporta as folhas, folhas, frutos e através dele circulam as seivas. Na sua organização apresenta nós, entrenós e gomos laterais, estes podem desenvolver-se originando ramos com folhas e flores. No caule de monocotiledôneas em secção transversal, as partes constituintes são epiderme, o córtex e o cilindro central ou vascular. A epiderme, a estrutura mais externa do caule, é geralmente cutinizada, para prevenir a perda excessiva de água, possui ainda lenticelas e por vezes é provida de pêlos pluricelulares. No caule de dicotiledôneas (estrutura secundária) jovens se encontra o cilindro central, onde xilema e floema estão agrupados em cordões ou feixes concêntricos com disposição típica.

2- OBJETIVO

     Reconhecer os diferentes tipos de estruturas caulinares nos espécimes vegetais da coleção do laminário botânico permanente da instituição.

3- MATERIAL

01 Microscópio;
13 Lâminas de cada caixa do laminário de botânica;
01 Microscópio trinocular acoplado a TV.

4- MÉTODOS

Acompanhamos a leitura das lâminas através do roteiro de aulas práticas sendo:

DIVISÃO GIMNOSPERMA

37 B - Pinaceae - pontuações - (H/F)
Pinus sp. - caule - corte longitudinal



40 B - Pinaceae - canais resiníferos - (H/F)
Pinus sp. - caule - corte transversal


DIVISÃO ANGIOSPERMA
Classe Lilipsida (monocotiledôneas)

11 B - Poaceae - caule monocotiledônea - (H/F)
Zea mays - caule - corte transversal 



19 B - Liliaceae - caule monocotiledônea - (H/F)
Dracaena  fragrans - caule - corte transversal



26 B - Poaceae - (H/F)
Zea mays - caule - corte longitudinal


Classe Magnoliopsida (eudicotiledôneas)

04 B - Aristolochiaceae - tecido maristemático - (H)
Aristolochia gigantea - ponta do caule - corte longitudinal



06 B - Labiatae - colênquima - (H/F)
Leonotis nepetaefolia - caule - corte transversal



07 B - Cucurbiaceae - floema (placas crivadas) - (H/F)
Curcubita sp. - caule - corte transversal



08 B - Rubiaceae - estrutura primária do caule - (H/F)
Coffea arábica - caule - corte transversal



25 B - Malvaceae - caule (H/F)
Hibiscos sp. - corte transversal



31 B - Malvaceae - estrutura secundária do caule - (H/F)
Triunfetta sp. - caule - corte transversal



35 B - Rubiaceae - estrutura secundária do caule - (H/F)
Coffea arábica - caule - corte transversal



44 B - Euphorbiaceae - estrutura primária descontínua - (H/F)
Ricinus communis - caule - corte transversal.



     
5- CONCLUSÃO

Observamos no caule a  estrutura de crescimento secundário de dicotiledôneas lenhosas e de gimnospermas onde se forma peridermes e tecidos vasculares  secundários.
A anatomia do caule, numa estrutura de crescimento primário, apresenta os sistemas de tecido dérmico, fundamental e vascular, sendo diferente a distribuição relativa dos dois últimos, quando comparada com as estrutura primária da raiz.


6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIOTEC LÂMINAS E MATERIAL DIDÁTICO. Manual de Microscopia aplicada a biologia. São Paulo: BIOTEC, [200- ?]. 14 p.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica: organografia - quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4ª ed., Viçosa: UFV, 2003. p 96-107. 


Postado por: Carol Mendes.

Prática 7. Corte a mão livre - anatomia foliar

1- INTRODUÇÃO


Para uma boa observação ao microscópio o material deve ser o mais transparente possível ou pelo menos, translúcido. As secções podem ser feitas a mão livre, usando-se lâminas  de barbear ou para estudos mais refinados, utilizando-se aparelhos especiais, os micrótomos. Tipos de corte: no estudo de determinado órgão vegetal é indispensável a utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos. Os mais comuns são:

  1. Cortes Transversais: feitos num plano perpendicular ao eixo do órgão;
  2. Cortes Longitudinais: feitos num plano paralelo ao maior eixo do órgão;
  3. Cortes Paradérmicos: cortes superficiais, feitos num plano à superfície do órgão, sendo utilizados principalmente no estudo de órgãos laminares.

Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:


  • Sempre utilizar lâminas de barbear novas;
  • Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superfície da peça a ser cortada;
  • Molhar a lâmina de barbear e o material, antes de cortar;
  • Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador, na orientação desejada, fazendo o lâmina de barbear deslizar suave e continuamente sobre a superfície do material, sem aprofundar, para a obtenção de cortes finos;
  • Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para que possam ser cortados . Pode-se utilizar:  pedaços de cenoura. medula de embaúba, girassol ou sabugueiro e cilindros de cortiça ou de isopor;
  • Fazer grande número de cortes, colocando-os em um vidro de relógio ou placa de Petri contendo água e, a seguir selecionar os mais finos;
  • Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, e colocar a lamínula num ângulo aproximadamente de 45° graus, para evitar a formação de bolhas de ar;
  • Na realização de cortes paradérmicos, prender o material (geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando-o com os dedos  polegar e médio, e realizar um corte superficial. Pode-se também fazer uma incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça;
  • Para seccionar folhas largas, pode-se dobrá-las várias vezes, conseguindo-se assim, grande número de cortes de uma só vez;
  • Para a observação ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre lâmina e lamínula, imersos em líquido de montagem. 
2- OBJETIVO

Confeccionar cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no órgão vegetativo.

3- MATERIAL

01 Microscópio óptico;
01 Lâminas de barbear;
03 Placas de Petri;
10 Lâminas de microscopia (limpas e secas);
10 Lamínulas de microscopia (limpas e secas);
01 Folha de isopor grosso;
01 mL de corante Sudan IV;
01 mL de corante azul de metileno;
05 mL de hipoclorito de sódio 2%;
01 Folha de Sansevieira sp (Espada de São Jorge).
10 mL de água destilada (pisseta);
01 Microscópio trinocular acoplado a TV.

4- MÉTODOS

  1. Montamos no isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida cortados;
  2. Com a lâmina de barbear faizemo cortes transversais, paradérmicos, longitudinais radiais e tangenciais e colocamos nas placas de Petri contendo água destilada;
  3. Selecionamos os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxílio do pincel (uso pessoal);
  4. Colocamos sobre a lâmina, coramos (Sudan IV ou Azul de Metileno), e observamos ao microscópio óptico;
  5. Fotografamos com o auxílio de uma câmera.

Corte Paradérmico

Observamos a presença da epiderme que é a primeira camada da células e a presença de estômatos.


Corte Longitudinal

Observamos a epiderme que é a primeira camada da células e com o corte longitudinal o feixe vascular e visto lateralmente
Sansevieira sp. (Espada de São Jorge) - Folha

Corte Transversal

Observamos a epiderme que é a primeira cama da célula, os feixes vasculares são os pontos escuros e o parênquima são as células claras
Sansevieira sp. (Espada de São Jorge) - Folha


5- CONCLUSÃO

Fizemos cortes paradérmicos, transversais e longitudinais na folha da Sansevieira sp. (Espada de São Jorge), observamos e classificamos as estruturas da folha. Dessa forma alcançamos com satisfação os objetivos desta aula.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FINA, Bruna Gardenal. Apostila Prática Morfologia e Anatomia Vegetal. Curso de Ciências Biológicas: UFMS/CPAQ, 2011.

OLIVEIRA, F. de. Fundamos de farmacbotânica e de morfologia vegetal. 3ª ed., São Paulo: Atheneu, 2009. 228 p.

Postado por: Carol Mendes.

Prática 6. Laminário permanente - anatomia foliar

1- INTRODUÇÃO

A folha é o órgão da planta onde a elaboração dos alimentos orgânicos em presença da luz (fotossíntese), se processa com maior intensidade. A folha no sentido amplo da palavra é altamente variável em estrutura e função. As plantas de diferentes ambientes apresentam folhas com estruturas diversas. Uma folha composta possui as seguintes partes: O limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo é a principal sede da fotossíntese, sua ausência é excepcional. Por ter que se adaptar as condições variadas do ambiente onde as plantas se encontram , ele apresenta uma grande diversificação morfológica.

2- OBJETIVO

Reconhecer os diferentes tipos de estruturas foliares nos espécimes vegetais da coleção do laminário botânico permanente da instituição.

3- MATERIAL

01 Microscópio óptico;
07 Lâminas de cada caixa do laminário de botânica nºs 29 B; 39 B; 43 B; 12 B; 32 B; 38 B; e 46 B;
01 Microscópio trinocular acoplado a TV.

4- MÉTODOS

Acompanhamos a leitura das lâminas através do roteiro de aulas práticas e fotografamos as lâminas:


  • 29 B - Poaceae - Zea mays - folha - Corte paradérmico:

Foi possível identificar os estômatos na epiderme mocotiledônea vistos de frente e ficam em fileiras ao longo da folha.
Zea mays - objetiva de 10 x.
Zoon da câmera 1.6 x
Zea mays - objetiva de 40 x.

  • 39 B - Theaceae - Thea sinensis - folha - Corte transversal:
Foi possível identificar esclerênquima na nervura central, um feixe protegido por uma camada de células de paredes espessas, que envolve totalmente o feixe. Essas células são reforçadas por deposição de lignina constituem as células esclerenquimáticas.
Thea sinensis - objetiva de 10 x.
Zoon da câmera 1.6 x

  • 12 B - Poaceae - Stenotaphrum secundatum - folha - Corte transversal:

Observamos a ausência  de parênquima paliçádico que é característica das folhas monocotiledôneas.
Stenotaphrum secundatum - objetiva de 10 x.
Zoon da câmera 2.2 x

  •  32 B - Araceae -  Zantedeschia sp - folha - Corte transversal:
Identificamos câmaras aerenquimáticas formadas por uma ou duas fileiras de células que incluem cloroplastos. Na zona mediana do limbo localizam-se feixes  vasculares delicados que ficam relacionados com várias camadas.

Zantedechia sp. - objetiva de 10 x.
Zoon da câmera 1.6 x

  • 38 B - Apocynaceae - Nerium oleander - folha - Corte transversal:
Apresenta característica de uma planta adaptada a ambientes que possuem baixo suprimento de água. Na Nerium oleander (espirradeira) aparecem nas folhas, diversas cavidades  profundas que são chamadas de  criptas estomáticas.

Nerium oleander - objetiva de 10 x.
Zoon da câmera 1.6 x 

  • 46 B - Liliaceae - Yucca sp. - folha - Corte transversal:
Observamos vários feixes distribuídos irregularmente. Nos feixes existem reforços fibrosos em torno do floema e cutículas espessa nas duas epidermes.
Yucca sp. - objetiva de 10 x.
Zoon da câmera 1.6 x

5- CONCLUSÃO

Depois de acompanharmos todas as lâminas , foi possível identificar e perceber as variações de tipos de estruturas foliares nos espécimes vegetais do laminário botânico permanente da Instituição. Dessa forma alcançamos com satisfação o objetivo desta aula.


6-  REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS

BIOTEC LÂMINAS E MATERIAL DIDÁTICO. Manual de Microscopia aplicada a biologia. São Paulo: BIOTEC, [200- ?]. 14 p.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica: organografia - quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4ª ed., Viçosa: UFV, 2003. p. 76-95


Postado por: Carol Mendes.

Prática 5. Laminário permanente - substâncias ergásticas presentes nas folhas

1- INTRODUÇÃO

As substâncias ergásticas, ou seja, produtos do metabolismo vegetal primário ou secundário, possuem grande valor taxonômico e filogenético em vários grupos vegetais.

2- OBJETIVO

Observar a presença de substâncias ergásticas nos espécimes vegetais da coleção do laminário botânico permanente da instituição.

3- MATERIAL

01 Microscópio óptico;
04 Lâminas de cada caixa do laminário de botânica nºs 03B; 09B; 47B; 48B;
01 Microscópio trinocular acoplado a TV.

4- MÉTODOS
  • Acompanhamos a leitura das lâminas através do roteiro de aulas práticas sendo:
03 B - Moracea - cistólito - carbonato de cálcio (H/FB)
Ficus retusa - folha - Corte transversal

09 B - Myrtaceae - fibras glâdulas  (h/F)
Eucaliptus sp. - folha - Corte transversal

47 B - Papilionaceae - fibras cristalíferas (H/F)
Cassia alata - pecíolo - Corte longitudinal

48 B Araceae - câmaras com oxalato de cálcio (drusas) (H/F)
Philodedron sp. - pecíolo - corte transversal
  • Fotografamos as lâminas
                                              

  • 03 B - Moraceae - cistólito - Ficus retusa - folha - Corte transversal:
Identificamos as drusas (cristais) formados por carbonato de cálcio e oxalato de cálcio, que são substâncias ergásticas inorgânicas
Ficus retusa - objetiva de 10 x. 
Zoon da câmera em 1.4 x

                                           


  • 09 B - Myrtaceae - Eucaliptus sp. - folha - Corte transversal:
Observamos as glândulas produtoras de óleos, produz e armazena óleos terpenóides, são circulares com os ductos secretores voltados para a face abaxial.

Eucaliptus sp - objetiva de 10 x
Zoon da câmera 1.4 x

  • 47 B - Papilionaceae - Cassia alata - pecíolo - Corte longitudinal:
Observamos células que possuem  alguns cristais, que são formados de oxalato de cálcio, que são as fibras cristalíferas.
Cassia alata - objetiva de 10 x
Zoon da câmera 1.4 x


  • 48 B Araceae - Philodedron sp. - pecíolo - corte transversal:
Observamos drusas com formato de estrelas, que são formadas por oxalato de cálcio.
Philodedron sp - objetiva de 10 x
Zoon da câmera 1.4 x

5- CONCLUSÃO

A substâncias ergásticas são produto do metabolismo celular, elas podem ser material de reserva como já vimos na Prática 4, ou produtos descartados pelo metabolismo das células. Depois de observamos o laminário permanente da instituição, identificamos as substâncias ergásticas presentes nas folhas: os cristais de oxalato de cálcio (drusas), cristais de carbonato de cálcio (cistólito). Dessa forma alcançamos com satisfação o objetivo desta aula.


6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIOTEC LÂMINAS E MATERIAL DIDÁTICO. Manual de Microscopia aplicada a biologia. São Paulo: BIOTEC, [200- ?]. 14 p.

Postado por: Carol Mendes.